[Resenha] O Penhasco

Autor: Carine Raposo
Editora: Cadmo
ISBN: 9788568758007
Ano: 2014
Saiba mais: Skoob
Páginas: 304

Não se assuste. Você acordou no Penhasco. Agora espere, pode acontecer a qualquer momento.” Assim fui apresentada ao livro O Penhasco e a sua autora fofa Carine Raposo que escreve maravilhosamente bem. Com um enredo bem montado e uma escrita envolvente, leve e ao mesmo tempo em que te prende.
História bem escrita, detalhada sem ser cansativa mas sim cativante. Conhecer os personagens te deixa com uma curiosidade para que o fim seja bom. O suspense te deixa vidrado, com medo mas sem ser forçado como muitos livros que vemos por ai.
Gostei do livro por ele seguir com o que uma verdadeira história deve fazer, nos transportar para outro lugar, outra realidade, fazer para pessoas lógicas como eu, viajar sem sair do meu quarto. Por que demorei a ler? Mas problema resolvido, agora vamos a história.

SINOPSE
Teria sido uma noite como qualquer outra, se ele não tivesse aparecido. E se eu não estivesse completamente sozinha. Com um estranho em um Penhasco e sem lembrar de como fui parar ali.
Me assustei quando ele se materializou à minha frente. Nunca vi olhos iguais. Verdes, como esmeraldas. Meu medo se tornou ainda maior com meu próprio desejo, que me preencheu inexplica-velmente em um segundo ou menos.
Mas seu olhar me provocava uma sensação incômoda. Parecia gritar que alguma coisa muito ruim acontecia naquele instante. Ainda assim, demorei a me convencer. Não podia ser real.
No início, pensei que tudo fosse apenas um sonho. Quando despertei, já era tarde.

Ao completar 21 anos, Liza viaja com sua família como uma espécie de presente antes das aulas começarem. Ao chegar em Los Angeles o carro em que viajavam começou a apresentar problemas no motor, e para não perder tempo de viajem, Liza e sua irmã Raquel são deixadas no hotel para dormir, enquanto seus pais vão a oficina para arrumarem o carro.
Durante a noite Liza sonha com um penhasco e lá um homem lindo de olhos verde esmeralda, aquilo tudo apesar de um sonho lhe dava uma paz, que ela não queria mais acordar, mas depois de acordar ela ficou com a sensação que tivera no sonho, no entanto algo estava errado.
Depois de despertar ela notou que os pais não haviam voltado e que suas coisas estavam reviradas com apenas o telefone do delegado sobre as coisas. Dados como desaparecidos Liza e sua irmã foram aconselhadas a seguir em frente. Mas seguir em frente? Como? Para onde?
A primeira coisa seria se mudar de Los Angeles, mas como falar com Raquel que após o desaparecimento dos pais, se transformou em outra pessoa, dificultando a vida de Liza.
A mudança foi dura, mas morar com seus amigos de infância, seria o melhor para Liza. Amanda e Bem a conheciam bem e sabia que ela precisava de apoio para recomeçar. Logo a cidade de Winterhill lhe pareceu acolhedora e seu emprego de garçonete em um pequeno restaurante, ajudavam a não mexer nas economias dos pais. Mas o penhasco continuava em seus pensamentos como algo real, bem como o homem de olhos verde esmeralda.
Sem entender como ele mexia tanto com ela se ele era apenas um sonho, um sonho que a propósito não tinha se repetido até o dia que ela decidira ler o presente ganhado da mãe. Dessa vez ele se apresentou, Nathaniel e ele não era um sonho, mas como?Seu amor era real e lindo como um anjo e correspondia ao que ela sentia.
Liza observava que a calma que ela tinha quando Nathaniel estava com ela, a deixava quando ela ficava sozinha, algo se aproximava e vinha sempre na companhia de um cheiro de sal, terra e orquídeas.
Em seis meses a vida de Liza se transformou, sua irmã a odiava e estava prestes a se casar, seus pais desaparecidos e um mal estava atrás dela e como não deixar isso afetar as pessoas que a amavam.

Sobre a Autora
Sou uma leitora voraz, apaixonada por romances e fatalmente atraída por mistérios desde que me entendo por gente. Além de ser viciada em seriados e amante do cinema. 
Vim da geração Potterhead, passei por Fallenatic e hoje sou time Delena.
Li tanto, mas tanto, que passei a sentir as histórias vivas dentro de mim. Assim, resolvi deixá-las sair. Depois disso, não parei mais de escrever (quem disse que os personagens deixam? Elas falam na minha cabeça à noite quando eu tenta dormir). 

Só posso dizer que acordei uma vez no Penhasco, e nunca mais desejei voltar.




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