[Resenha] Corações Feridos

Autor:  Louisa Reid
Editora: Novo Conceito 
ISBN: 9788581630441
Ano: 2013 
Saiba mais: Skoob
Páginas: 256

Olá, sem palavras. Tenho que começar dizendo que a história me colocou no chão, uma mistura de tristeza, raiva e revolta muito grande, já que na minha visão não existe apenas 1 vilão mas 2 vilões, você já nutri uma raiva logo no inicio.
Esse livro vai te fazer pensar e refletir muito a respeito de tudo, de como as pessoas podem não ser o que se vê e pensa, quem é bom nem sempre é e o frio ou diferente nem sempre é ruim ou mal.
Corações Feridos, é um dos meus livros favoritos. Você se pergunta, a história é triste, mas é o que se é ensinado na história que a torna maravilhosa, é você ser força pra alguém que você achava fraca. É um livro ótimo pela forma com que ela é contada, sem deixar a leitura cansativa. A alternação de capítulos entre passado e futuro, um que te leva até o ponto alto e outro a partir daquele momento é essencial, pois você fica próximo de ambas as narrativas, te deixando triste, feliz, raiva, tudo o que se passa.
Recomendo, recomendo, recomendo. A escrita é pobre em detalhes, que é compensada pela história maravilhosa.

SINOPSE

Hephzibah e Rebecca são irmãs gêmeas, mas muito diferentes. Enquanto Hephzi é linda e voluntariosa, Reb sofre da Síndrome de Treacher Collins — que deformou enormemente seu rosto — e é mais cuidadosa. Apesar de suas diferenças, as garotas são como quaisquer irmãs: implicam uma com a outra, mas se a  mam e se defendem. E também guardam um segredo terrível como só irmãos conseguem guardar. Um segredo que esconde o que acontece quando seu pai, um religioso fanático, tranca a porta de casa. No entanto, quando a ousada Hephzibah começa a vislumbrar a possibilidade de escapar da opressão em que vive, os segredos que rondam sua família cobram-lhe um preço alto: seu trágico fim. E só Rebecca, que esteve o tempo todo ao lado da irmã, sabe a verdadeira causa de sua morte... Hephzi sonhara escapar, mas falhara. Será que Rebecca poderia encontrar, finalmente, a liberdade?

Hephzibah e Rebecca além de serem irmãs e gêmeas, elas são bem diferentes físicas e com características muito diferentes, mas você só entende depois que você se aprofunda no porque das grandes diferenças. Enquanto Hephzibah ou Hephzi é linda, espirituosa e com uma vontade enorme de fugir da vida que ela leva e a Rebecca ou Reb que nasceu com a Síndrome de Treacher Collins, que a deixou com o rosto deformado era “feia” e por isso resignada.
Ambas sofriam nas mãos dos pais religiosos, mas a mascará que usavam caia ao entrar na casa paroquial. Você conhece os dois pontos de vista, o passado e o presente até a morte trágica de Hephzi.
Rebecca conta como sua vida ficou após a morte da irmã, intercalada com a versão de Hephzi antes da morte até o ia da sua morte. Mesmo tão diferentes elas eram adolescentes e tentavam se defender do pai fanático religioso e a mãe omissa.
Anos após presas em casa sendo ensinadas pela mãe, elas conseguem uma liberdade temporária ao serem matriculadas no colégio, onde podem ver o mundo como realmente é, e que não é tão mal como sempre lhes fora ensinado.
Enquanto Hephzi descobre o amor e como a inveja das pessoas podem ser cruéis e Rebecca descobre os livros um refugio para a crueldade que ela já havia sido apresentado.
Após a morte de Hephzi sua irmã se fecha ainda mais, se tornando mais corajosa a ponto de cogitar ir embora, não querendo morrer como a irmã.
Como fugir sem revelar o segredo? Será que ela era mesmo culpada pela morte da irmã como todos a julgava? Uma vida normal seria possível? Se a irmã linda não conseguiu escapar como ela poderia.

Recomendo esse livro, apesar de não ter curtido a escrita da autora, amei o enredo a forma a qual é contada. Pode ser contraditório mas é assim que eu percebo, a trama é bem montada e a história é surpreendente.
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