Autor: John
Green
Editora: Intrínseca
ANO: 2013
ISBN: 9788580573152
Saiba
mais: Skoob
Paginas:
304 páginas
Olá pessoal,
Estamos de volta e dando uma nova
chance para esse autor amado pela maioria. Acho que se for olha assim tenho
problema sério, já que a opinião não muda.
Não me julguem ou me deixem só (dramática)
, vamos ao que interessa.
Após seu mais recente e
traumático pé na bunda - o décimo nono de sua ainda jovem vida, todos
perpetrados por namoradas de nome Katherine - Colin Singleton resolve cair na
estrada. Dirigindo o Rabecão de Satã, com seu caderninho de anotações no bolso
e o melhor amigo no carona, o ex-criança prodígio, viciado em anagramas e PhD
em levar o fora, descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema
Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever,
através da linguagem universal da matemática, o desfecho de qualquer
relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam.
Uma descoberta que vai
entrar para a história vai vingar séculos de injusta vantagem entre Terminantes
e Terminados e, enfim, elevará Colin Singleton diretamente ao distinto posto de
gênio da humanidade. Também, é claro, vai ajudá-lo a reconquistar sua garota.
Ou, pelo menos, é isso o que ele espera.
Colin é o que se chama de garoto prodígio e com o passar do tempo ele
percebe que não será nada além daquilo, uma ex-criança prodígio. Após o decimo
nono pé na bunda da Katherine 19, ele e seu amigo partem para uma aventura.
Pra mim John Green tinha uma história boa pra explorar, confesso que
comprei o livro por indicação de uma grande amiga e porque tem meu nome (ou
quase). Mas ele não conseguiu me deixar fã e querer mais livros.
Com uma história ok, ele tem seus altos e baixos, já que quem nunca
levou um pé na bunda? No entanto em determinados pontos da história o enredo
fica maçante, chato e com muita vontade de pular as páginas. Grande informações
no roda pé, ao invés de inclusas no texto.
O nosso protagonista Colin tem tudo pra ser fo..., mas é um robô, que
espera o momento eureca para ser um gênio e assim ser lembrado. É inseguro e
faz com que eu concorde com todas as Katherines quando essas deram um pé na
bunda dele. Existem momentos que você imagina que a história vai melhorar o que
ocorre na presença do Hassan o único amigo que ele tem, mas isso não acontece.
O autor cria muito bem mais parece se perder durante a escrita e tende
para um lado ora outro, perdeu a mão ao deixar nosso protagonista robótico. Se perdeu
ao incluir matemática e romance, com muita informação desnecessária. Imagino que
ninguém parou pra confirmar determinadas informações descritas.
Recomendado apenas para quem gosta de John Gren, para quem gostou de outras
obras. Se você não gostou de nada dele, não leia. Não morri de amores pelo livro e o autor não ganhou mais uma fã e
conselho se você gosta de matemática, não leve em consideração a palavra “teorema”
no titulo.
Não me matem. Se você gostou do livro é fã do autor, me fale aqui nos
comentários. Até a próxima.
John Green cresceu em Orlando, Flórida, a uma pequena distância da
Disney World. Mudou-se para Ohio para cursar a universidade, onde estudou
Inglês e Religião. Por vários meses após se graduar, John trabalhou como
capelão em um hospital infantil. Enquanto estava lá, teve a inspiração para
escrever seu primeiro romance, Quem é você, Alasca?, que se tornou um
bestseller nos Estados Unidos e ganhou muitos prêmios literários, como o
Michael L. Printz Award nos EUA e o Silver Inky Award na Austrália. O segundo
romance de John, An Abundance of Katherines, foi publicado em 2006 e se tornou
finalista do Los Angeles Times Book Prize e também nomeado livro de honra do
Michael L. Printz. Paper Towns, publicado nos EUA em 2008, estreou em quinto
lugar na lista dos mais vendidos do The New York Times e ganhou o Edgar Allan
Poe Award pelo melhor romance de mistério. Em 2009, Paper Towns foi eleito em
primeiro lugar por mais de 11 mil leitores no Top 10 dos Adolescentes da
American Library Association.
No seu tempo livre, John é um grande fã do Campeonato Inglês de Futebol,
mas ele não fala para que time torce, porque não quer alienar possíveis
leitores. Ele admite, entretanto, ficar arrepiado toda vez que ouve:
"You'll Never Walk Alone" (Você nunca andará sozinho).